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De acordo com dados da consultoria Latin Panel e do especialista Virgilio Freire, ex-presidente da Vésper e da Lucent, as despesas com telefonia entre os clientes pós-pagos vão subir 3%, para R$ 73,88, em média. Em 2008, o avanço chegou a 5%. Já entre os pré-pagos, haverá uma estabilidade, com alta de apenas 1%, para R$ 12,07 por mês — depois de subir 3% no ano passado.
Pesquisa da Nielsen comprova a cautela. De acordo com levantamento preliminar da consultoria, 33% dos brasileiros pretendem reduzir seus gastos com celular e outros 23% com os terminais fixos nos próximos meses. Para Mario Lynch, diretor da Nielsen, o crescimento das novas tecnologias — como a terceira geração (3G), que confere maior velocidade à internet pelo celular — vai depender do agravamento da crise. ‘‘Se o consumidor for reduzir seus gastos, isso só acontecerá este ano. É essencial baratear os custos das novas tecnologias. Usar dados no Brasil ainda é caro. Com o iPhone, houve um salto na utilização de internet pelo celular, mas 80% dos clientes no Brasil são de cartão. E, em 2009, dependendo da crise, ele pode carregar menos o celular pré-pago’’, diz Mario Lynch.
Uma amiga deste editor reclamava que em Dezembro gastou cerca de R$ 1.000 com seu celular e perguntou-me o que eu poderia sugerir para evitar este gasto. A resposta foi óbvia: "Fale menos, celular é para uma rápida comunicação e com os preços dos pacotes de dados ainda não dá para ficar navegando pelo celular. Para bater papo, fofocar, namorar, etc, utilize um telefone fixo para fixo, messenger ou skype/Voip".
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