sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cresce o mercado de conteúdo para celular


Entre janeiro e abril, o aumento da base de celulares no País foi 41% menor que no mesmo período de 2008. Num cenário como esse, de desaceleração do crescimento da base, as operadoras buscam ampliar suas receitas com dados e conteúdo no celular.

Segundo estimativa da Mobile Marketing Association (MMA), os chamados serviços de valor adicionado responderam por cerca de 10% do faturamento das operadoras móveis no ano passado. Este ano, devem ser alcançar uma participação próxima de 15% na receita.

"O celular é uma paixão nacional", afirma José Reinaldo Riscal, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Nielsen. "A grande pergunta é como as pessoas estão usando o celular."

A Nielsen ouviu 5 mil pessoas no quarto trimestre de 2008, e descobriu que, do total, cerca de 19% usam serviços de valor adicionado. Fatores como o crescimento da terceira geração (3G) e venda de aparelhos mais sofisticados devem impulsionar esse mercado.

Cerca de 16% dos consumidores só usam o celular para voz e 25% somente para voz e mensagens de texto. O restante utiliza outros recursos do aparelho, como câmera e tocador de música digital.

O público do serviço de valor adicionado é jovem, com uma distribuição bem equilibrada entre homens e mulheres. "Um quarto deles tem de 15 a 24 anos", aponta Riscal. "Cerca de 63% tem até 34 anos." A pesquisa, que foi feita em 10 capitais, mostrou que São Paulo concentra 20% desses usuários, seguida de Salvador, com 14%.

Entre os usuários desses serviços, 12% procuram conteúdo na internet via celular, sendo que metade deles é musica. Em segundo lugar, vêm os games e em terceiro conteúdo de entretenimento. "Ainda é pequeno o uso de redes sociais no celular no Brasil", afirma o gerente da Nielsen. "Como as redes sociais são importantes na internet brasileira, existe um potencial grande de crescimento."

A M1nd é uma empresa especializada em vídeo para celulares. Ela fornece a solução de TV móvel para a Oi e a TIM, com cerca de 30 canais, além de realizar cobertura de eventos ao vivo, transmitidos diretamente para os aparelhos móveis, como foi o caso do TIM Festival. "Temos mais de 200 mil assinantes", afirma Filipe Diniz, diretor de Marketing da M1nd. "O mercado potencial da televisão no celular é de 6 milhões para este ano, que é o mesmo tamanho da TV por assinatura."

Diniz acredita que o mercado receberá impulso no segundo semestre, com o início das vendas de pay-per-view no celular e de pacotes criados para quem possui acesso 3G no computador portátil. Em abril, havia 3,2 milhões de acessos à internet via celular, no computador.

A Takenet preparou um serviço chamado Torpedão. Ele funciona como uma plataforma de distribuição de conteúdo via celular. Com esse serviço, as empresas se cadastram e podem oferecer conteúdo via internet num modelo de compartilhamento de receitas. A primeira versão permite distribuir mensagens de texto e, no próximo mês, deve incluir imagens, vídeo e músicas.
Fonte:adnews.com.br

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Novidades da Google: Apps Sync

O Google apresentou um novo software para facilitar que profissionais que usam o Outlook da Microsoft troquem o serviço por seus produtos online de comunicações e colaboração.

O novo produto permite que profissionais continuem usando o Outlook para e-mail e outras tarefas, mas a base da funcionalidade e o armazenamento de dados seriam movidos para o Google, ao invés de serem mantidos nos servidores internos da empresa que usa software da Microsoft.

O produto Google Apps Sync para o Microsoft Outlook está disponível imediatamente no mercado, como parte da já existente versão Premier do Google Apps –que custa 50 dólares por assinante, mas também está acessível gratuitamente para usuários do setor de educação e não-lucrativos.

O gerente do setor de produtos do Google Chris Vander Way afirmou que o novo produto não sinaliza que a empresa está desistindo de seus esforços para convencer empresas a usarem seu e-mail, o Gmail.

“Vemos isso como uma forma de fornecer uma escolha para usuários que prefiram fazer as coisas do jeito antigo do Outlook”, disse Vander Way.
Fonte:Ag.NewsFree

terça-feira, 9 de junho de 2009

Publicidade móvel na era 3G

A expansão no uso dos recursos proporcionados pelos dispositivos móveis, em especial os smartphones, permitiu a criação de uma nova forma de se fazer publicidade: o chamado marketing móvel (ou mobile marketing), no qual se utiliza o celular como principal ferramenta de interação com o consumidor.

Uma pesquisa recente da Visiongain Market Research indica um crescimento nas receitas vindas de ações de mobile marketing de US$ 255 milhões em 2005 para US$ 1 bilhão em 2009. De acordo com a Mobile Marketing Association, os investimentos em publicidade no celular no mundo devem chegar a US$ 55 bilhões até 2011.

Esta comunicação é voltada, sobretudo, ao profissional móvel, que vem deixando de passar o dia todo dentro de um local fixo de trabalho e executando suas tarefas a partir de qualquer lugar onde ele esteja conectado. Uma projeção da consultoria IDC dá conta de que nos próximos três anos haverá no mundo cerca de 1 bilhão de profissionais móveis, seja por conta da redução de custos com infra-estrutura e instalações ou pela adoção de programas de qualidade de vida nas corporações.

A difusão do mobile marketing abre uma grande oportunidade mercadológica para as empresas do setor, e diversos modelos de negócio começam a ser desenhados para atender esta demanda, alguns deles inspirados no que está sendo praticado nos mercados mais maduros, como Estados Unidos e Europa.

O Hard Rock Café em São Francisco, por exemplo, lançou uma campanha de marketing móvel que utilizava a tecnologia Bluetooth para convidar as pessoas a uma visita à loja. Todos os consumidores que passavam pela área delimitada pelo Bluetooth no Pier 39, um ponto turístico comercial da cidade de São Francisco, recebiam um convite, com endereço da loja, para irem até o Hard Rock Café mais próximo. Caso o consumidor aceitasse o convite, receberia um vídeo com conteúdo da marca e um cupom móvel (mobile coupon), que dava direito a um desconto especial no café.

Está claro que a adoção de modelos que ofereçam algo relevante ao consumidor (programa de descontos em produtos e serviços, milhas aéreas, possibilidade de concorrer a prêmios, etc) têm se mostrado muito eficazes, sobretudo se agregarem uma prestação de serviço.

Uma pesquisa realizada este ano com usuários na Noruega, Suécia e Dinamarca mostra a aceitação a vários tipos de conteúdo recebidos via dispositivos móveis. Os serviços mais aceitos foram: mensagem de texto com aviso de recebimento de correspondências (média 78%), lembrete com horário de consultas médicas (77%) e reserva de viagens/e-ticket direto na tela do celular (73%).

No Brasil, ainda não existem números consolidados que mostrem a dimensão do mercado de marketing móvel, mas seu crescimento é evidente e surpreendente. Cada vez mais o celular tem sido utilizado para informar o consumidor, entretê-lo, oferecer conteúdo e incentivá-lo a novas experiências. Afinal, é a única mídia que pode estar 24 horas por dia junto das pessoas e que concentra tantas funcionalidades.

Em suma, são infindáveis as possibilidades de interação com o consumidor via dispositivos móveis. As agências de marketing estão atentas a este fenômeno no mundo da mobilidade e procuram aproveitar o potencial desse nicho para incrementar seus negócios. Claro que a idéia não é substituir as mídias convencionais, que são extremamente estratégicas, mas sim complementá-las e abrir espaço para um novo universo de anunciantes. A mídia móvel pode funcionar como mídia de massa e também para atingir um público muito específico, de acordo com o plano comercial de cada empresa.

Hoje, nossa base de celulares é cerca de quatro vezes maior em relação ao número de brasileiros que têm computador em casa com acesso à Internet. Daí é possível vislumbrar o imenso potencial do segmento de marketing móvel no país. O celular já funciona como uma plataforma de serviços, de informação a entretenimento, de localização a meios de pagamento, tudo com apenas um toque.

As empresas têm investido em pesquisas para poder entender os hábitos desse consumidor e, desta forma, customizar o conteúdo e a melhor maneira de apresentá-lo. Sai na frente quem for o mais criativo e o menos invasivo possível. Afinal, é o consumidor quem dita as regras desse jogo.
Fonte:Baguete.com.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ação da OgilvyInteractive para o GRAACC é recorde de views no Twitter

A OgilvyInteractive, agência de marketing digital do Grupo OgilvyOne, criou uma ação para o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) que em apenas três horas transformou-se num dos dez assuntos mais comentados no Twitter. O resultado recorde foi obtido no dia 15 de maio, primeira fase da estratégia. Intitulada “Pixel Solidário”, a campanha acaba de entrar na segunda fase, com a estréia de hotsite e blogs.

O objetivo da ação é estimular as doações e ajudar o GRAACC a construir um novo hospital. “Já registramos a adesão de 3,5 mil blogueiros e 600 twitteiros, que colocaram a campanha entre as 10 mais twitadas em todo o Brasil”, comemora Michel Lent, que assina a criação da estratégia, juntamente com Ângela Bassichetti, Davi Bertoncello, Eduardo Marques, Marcelo Bruzzesi e Luiz Gimenes. Realizada em parceria com a Boo-Box, empresa especializada em mídias sociais, a campanha convida o usuário a contribuir pela internet ou pelo celular.

Blogs doam espaço e posts. Formadores de opinião doam twits. Usuários doam scraps, e-mails, nicks e todos podem ainda doar um SMS pelo número 49222 (inicialmente só para telefones Claro). “É uma ação totalmente digital, divulgada somente em redes sociais, integrada com mobile”, frisa Ângela Bassichetti, diretora de criação da OgilvyInteractive.

“Estenda a mão você também para as crianças com câncer. Eu doei este espaço e você só precisa doar um SMS”, diz o selo da campanha, que teve o seu plano de mídia totalmente doado pelos veículos. O destaque fica mesmo por conta da estratégia implementada na Rede Social, com a doação de espaços em blogs, twitters, e-mails, entre outros.

A inovação do formato de mídia é da Boo-Box, que dissemina "pixels" por toda a rede. Ao clicar neste "pixel", o usuário vê uma vitrine que se abre com as informações da campanha e aprende como doar. A Boo-Box forneceu, por meio de seus novos formatos de mídia, 100 milhões de cliques. Já o número de SMS, permanecerá no ar por tempo indeterminado, funcionando como ferramenta direta de doação.
Fonte:Revistapublicidad.com